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Body shaming: o que é e por que as mulheres sofrem mais?

Saiba mais sobre o body shaming a prática de julgar a aparência dos outros. Entenda porque as mulheres estão mais expostas aos julgamentos.

O que é Body shaming
Fonte: Saber Viver – O que é Body shaming

O que é Body shaming?

O body shaming é a prática de fazer alguém envergonhar-se do próprio corpo. Isso, por meio de ataques verbais, que julgam e ridicularizam. Hoje, com o alto uso das redes sociais tornaram-se ainda mais comum esses ataques. Infelizmente, o body shaming pode trazer mais consequenciais ruins do que se imagina. Afinal, quem recebe os ataques pode ficar com problemas de saúde tanto mental quanto físico.

As vítimas desses ataques geralmente são mulheres. Elas recebem muita pressão para estarem dentro de um padrão. Ou seja, quando não estão dentro do “corpo ideal” são repreendidas com esses tipos de ataques. Isso ocorre principalmente com as famosas, figuras públicas.

Body shaming – Julgamentos, determinações, comparações de padrões do corpo.

Body shaming - Julgamentos, determinações, comparações de padrões do corpo.
Fonte: AleteiaBody shaming – Julgamentos, determinações, comparações de padrões do corpo.

A indústria da beleza é um dos pilares para criar um estereótipo. Ou seja, ela determina o “perfeito”, contribuindo assim para um mundo irreal.

As pessoas passam a reforçar padrões para si mesmas, como verdade absoluta. E geralmente são as mulheres que dominam esse mercado. Elas impulsionam as tendências e tendem a se cobrarem o “corpo perfeito”.

Outro fator negativo do body shaming, também, é a natureza humana. Ou seja, é de nós seres humanos sermos tendenciosos a julgamentos.

Nossa formação de personalidade é baseada na comparação. No entanto, em alguns momentos os ataques e críticas são formas de defesa. Funciona assim: eu “pioro” o outro para me “favorecer”.

A parte ruim disso tudo é que quanto mais você julga alguém mais você julga a si próprio. Consequentemente, isso causa um círculo vicioso que pode levar a terríveis resultados. É o que apontam psicólogos.

É importante lembrar que os julgamentos podem vir de pessoas próximas também. Como a família, amigos e dentro do trabalho.

Geralmente casos mais famosos são com mulheres que são celebridades. Um exemplo bastante recente é a cantora Camila Cabello. Ela foi pauta de diversas revistas e matérias por estar acima do peso considerado “padrão”. Ela pontuou que estava, sobretudo, exausta dessas críticas.

Por que o body shaming acontece mais com mulheres?

Fonte: EufemeaBody shaming acontece mais com mulheres?

Não é segredo para ninguém que homens e mulheres enfrentam pressão estética de maneira diferentes. Para os homens o envelhecimento é algo romantizado. Por exemplo, um homem de cabelo grisalho é sexy. Já para as mulheres é exatamente ao contrário.

A questão da autoimagem afeta mais os homens durante a adolescência. Mas eles não são cobrados a ter uma perfeição inatingível. Como acontece geralmente com as mulheres, segundo especialistas. Essas cobranças, o body shaming, podem vir até de nós mesmas.

Além dos nossos corpos, sofremos body shaming por envelhecimento. Afinal, na percepção da beleza inalcançável a mulher velha é feia. Pois tem seu cabelo branco, rugas e etc. O cabelo branco fica como um sinal de relaxo, ou de desleixo. Desde sempre somos cobradas a seguir um padrão difícil de alcançar.

O que as pessoas esperam

Infelizmente as redes sociais aumentaram ainda mais o body shaming
Fonte: Boa Forma

O público não espera menos que perfeição. Hoje, com as redes sociais, nos exigem ainda mais. Devemos estar sempre bonitas, arrumadas e nada menos que perfeitas.

Infelizmente as redes sociais aumentaram ainda mais o body shaming. Os ataques vem de perfis que geralmente são fakes contra mulheres famosas.

Uma dessas famosas que sofrem ataques constantes é a atriz e cantora Selena Gomez. Em entrevistas ela revelou que precisou se afastar das redes sociais. Pois precisava cuidar da sua saúde mental. Já que passava por constantes críticas. Selena afirma que se sente mais feliz assim desde que preferiu se afastar.

Segundo psicólogos, as pessoas tendem a estarem usando cada vez mais filtros. Ou seja, distanciando-se do que são realmente. O que ajuda na disseminação do body shaming. E infelizmente esse tipo de comportamento faz com que percamos a noção de quem realmente somos.

Como podemos lidar com o body shaming?

Como podemos lidar com o body shaming?
Fonte: Inconformidades – Como podemos lidar com o body shaming?

Para combater o body shaming a arma mais efetiva é o autoconhecimento. Afinal, quanto mais você se conhece, e gosta de si, menos suscetível ao ataque você estará.

Não é uma garantia que não vá acontecer. Pode sim acontecer, mas você estará mais confiantes. E a opinião do outro sobre você não vai lhe abalar. Afinal, cada um deve seguir o modelo de vida que melhor lhe convém.

Além de saber lidar enquanto vítima. É importante também não reproduzir o body shaming. Ou seja, evite fazer comentários maldosos ou negativos sobre o corpo de outras mulheres.

Olhe sempre para si com carinho. Aceite-se, ame-se acima de tudo. Acolha suas imperfeições, pois são elas que te fazem você. Com isso em mente, o risco de você sofrer com os danos do body shaming são mínimos.

Body Positive

Isso mesmo, existe um movimento que vai contra o body shaming. Ele se chama body positive.

Mas o que é o body positive?

É simples, ele prega que a indústria da beleza e outros segmentos valorizem todo e qualquer tipo de corpo. Ou seja, sem discriminações. No entanto, há profissionais que não defendem o movimento. Afinal, ainda sim o corpo continua sendo protagonista da história, só muda o paradigma.

O ponto é que não devia haver a valorização de um ideal. Mas sim a valorização de outros aspectos humanos e não somente os estéticos. Por isso, consideram um movimento também não muito “saudável“.

Já conhecia essa expressão? Comente aqui!

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Fontes: Universa – Uol , Dicas de Mulher, Minha Vida , Vogue , Feito Para Ela

Ingrid De Carvalho em blogbeyou
Ingrid Carvalho, tenho 24 anos, sou formada em jornalismo pela PUC-GO. No entanto, concidentemente o destino quis que eu fosse social media. Então de redatora de agência passei a ser social media. Fiz especialização pelo IPOG e diversas mentorias online. Gosto de signos, acredito que em toda história tem verdade. Desconfiada, curiosa e empolgada, amo escrever e amo me conectar com as pessoas. Meninas, mulheres são meu público preferido assim como os jovens. Sou muito determinada e sonhadora, acredito que um dia vou estar em New York com meu expresso lendo meu jornal diário enquanto administro meus negócios. Amo sonhar grande. Prazer, Ingrid.
Ingrid de Carvalho